quarta-feira, 17 de março de 2010

"Se a tranqüilidade da água permite refletir as coisas,o que não poderá a tranqüilidade do espírito?" - Chuang Tzu

Os budistas chamam a nossa mente de "mente de macaco". Dá pra imaginar o motivo, não? Nossos pensamentos pulam de galho em galho, de forma frenética e aleatória, descontrolada. Uma macaquice... E com tantas novidades chegando aos sentidos, tantas imersões acadêmicas, a coisa fica pior ainda. Sem samba de roda, sem maracatu, sem uma boa roda de amigos pra relaxar, a cabeça fica quase que trabalhando o tempo todo.

Bom, pra aquietar o macaco, fui buscar o que fazia em Floripa com alguma frequência: meditar. Tem um centro Zen Budista aqui em Auckland (http://www.aucklandzen.org.nz) - na foto acima. Especial, como as pessoas que o frequentam. Fui muito bem recebido pela mestra (de azul, na foto), que chama-se Amala.

Uma hora e meia de meditação zen, e a gente sai renovado. Na verdade, o tempo que conseguimos ficar em silêncio interior total vem com a prática. E meditar é definitivamente um exercício. E os poucos minutos que consigo me sentir "completamente vazio" reverberam ao longo dos dias. É um tempo com qualidade incomparável ao tempo corriqueiro. Sem tic-tacs.

Bom pra alma.

_/\_

O que penso disso? Não penso.

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