sábado, 13 de março de 2010

Um blog... why not?

Porque não né? Viajar sozinho e não ter com quem compartilhar os olhares e as impressões é meio... digamos... solitário demais...

Faz 3 semanas que cheguei em Auckland, Nova Zelândia.

Em 3 dias de minha chegada achei um cafofo gostoso em Freemans Bay, nos arredores do centro. Bem localizado, e muito verde. De lá pra cá muita coisa aconteceu, e o tempo tem passado rápido, pela intensidade dos dias. E o tempo deve mesmo passar proporcionalmente à intensidade dos nossos sentidos...

Do achado do cafofo, comecei a explorar os arredores nos finais de semana. Em termos de diversão, o centrão da cidade é uma panacéa. Tem de tudo, menos nativos (ou os mais loucos). Como vou ficar apenas 5 meses, não tô muito pra essa mistureba. Acabei ficando pela Ponsonby Road - uma avenida a uma quadra de casa e cheia de vida, de dia e de noite. Aqui é onde acho o pessoal nativo se divertindo. Foi nesta avenida que acidentalmente - e quase todas minhas descobertas aqui têm sido acidentais - encontrei um bar ótimo, chamado "One Two One" (o da foto). Abre meio-que-quando-querem, e frenquentado por gente mais velha. Dentre as atrações musicais ao vivo das mais variadas (de velhas loucas gritando no piano, a blues e jazz de primeira) tem um gato gordo e ronronante que pula no colo das pessoas e dorme. Dormiu em cima de mim. "É um batismo", disse um senhor pra mim (naquele sotaque nativo de ameaçar tudo que tu até então eu entendia como "inglês").

 Minhas saídas têm sido mais antroplógicas do que qualquer outra coisa. Quem me conhece sabe que sou um homem de poucas palavras, e muito observador.

E tenho visto cada cena....

Uma delas? De lá geralmente vou pro "The Crib", na esquina de casa. Um bar de gente jovem, bonita e muito, muito embriagada. Já chegam doidos no local pelas 11 da noite... Uma vez vi uma garota cair repetidamente no chão em meio a uma dança um-tanto-quanto-estranha (cheguei a pensar que era étnica!), e depois de acertar a guitarra com a cabeça, acabou caindo em cima de um copo que estava no chão e, com a mão sangrando, insistia em re-visitar o chão (o tal do "geotropismo positivo"). Ria que se acabava. Isso no Brasil até que seria um atrativo, mas lá ninguém reparava. "Normal". Até porque não era só ela que caía... Bandas boas tocam ali, junto do pessoal. E são muito pacientes com o público. O gerente é um curitibano, André. Gente fina. Um dos poucos sóbrios da casa. E a festa acaba cedo aqui.

Do meu jeito...

O que penso disso tudo? Se no começo tudo isso parecia estranho, descobri que o estranho sou eu.

3 comentários:

  1. Aí 3sh, é a primeira vez que posto num blog, e é um prazer... ótima idéia tua que assim mantém a galera informada das aventuras. Diretoria desfalcada, tem menos risada. Na verdade, tamos eu e o Zé, sempre. Tina, deve estar preparando a apreentação para o final do FEMIC, dia 26; Maurício, acho que partindo p outra lenda. Eu, depois de perder primeira semana de aula (tava com o Pedro em BSB) tou correndo atraz da máquina p colocar a vida em dia e publicar o artigo da minha dissertação. O Pedro resolveu passar este semestre em Campinas, assim que sou um homem sem filho na ilha. SEGREDO: È BOM ESTAR SEM FILHO; É BOM TER BASTANTE TEMPO P SI MESMO.
    Abção, torcemos por ti... sempre.

    ResponderExcluir
  2. Ê Cati! Que segredo hein? rsrsrs Valeu querido! Força na peruca desse lado! E nada de juízo então! Abração!

    ResponderExcluir
  3. EEEEEEEEEE....que ótima idéia!!! eu tb, como o mManinho, estou "debutando"(que coisa mais antiga hein?)na postagem...to adorando as boas novas da NovaZ!.Quanto ao segredo de Cati...bem... minha fase ja é outra, tempo pra mim tenho de sobra...
    mas concordo que é importante.
    Eternamente na torcida por vc...bjs mil

    ResponderExcluir